quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Pai ausente. Ausente de presença física, ausente nos momentos de amparo .


São muitas as circunstâncias que levam uma mulher a enfrentar sozinha a criação de seus filhos.  Quando se encontram frente à tarefa de assumir tudo, além de suas responsabilidades de mãe, o papel de pai, e ter que virar rapidamente a pagina e voltar a funcionar como família.
Apesar da perda do companheiro e da ausência do pai. No caso das mães solteiras, a dor de não poder compartilhar cotidianamente as penas e as alegrias da paternidade é igualmente intensa, porém logo se transforma em uma carga com a qual é preciso aprender a conviver.
O que é um pai ausente? Não, não é aquele que se separou e, por isso, não vê os filhos todos os dias. “Trata-se da figura paterna que pouco ou nada contribui para formação e a educação dos filhos. independente do fato de morar ou não na mesma casa”,

Precisamos, nos dias de hoje, de:

“Pais presentes que desenvolvam em seus filhos: auto-estima, capacidade de trabalhar perdas e frustrações, filtrar estímulos estressantes, dialogar e ouvir.


Pais que tenham tempo, mesmo que o tempo seja muito curto. Pais que joguem menos futebol, e se sentem para conversar com os filhos, descobrindo-lhes o mundo íntimo.

Pais que dêem algo que todo o dinheiro do mundo não pode comprar: o seu amor, as suas experiências, as suas lágrimas e o seu tempo.

Em suma: um autêntico processo de educação, em que o filho aprende que amar é o maior dos tesouros.
Será alguém que se preocupa não somente consigo mesmo, mas com o seu semelhante.

Alguém que reconhecerá a grande diferença entre ter coisas e ser uma pessoa útil à comunidade, um cidadão honrado, um homem de bem. É possível que você diga que trabalha muito e não tem tempo.

Contudo, faça do pouco tempo disponível, grandes momentos de convívio com seus filhos.Role no tapete, faça poesias. Brinque, sorria. Conheça-os e permita que eles o conheçam.

Lembre-se, por fim: seus filhos não precisam de um super-homem, de um executivo bem sucedido, de um empresário muito rico.

Para eles não importa se você é médico, professor, administrador de empresa, copeiro, enfermeiro.
Importa, sim, o ser humano que você é e que os ensinará a ser”.

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